Na nossa vida há um conjunto de comportamentos (talvez automáticos) pelos quais temos de pedir licença,
"Dá-me licença que entre?"
"Dá-me licença que fale?"
"Dá-me licença que passe?"
"Dá-me licença que fume?"
"Dá-me licença que não pague?" (esta última talvez seja das licenças mais desautorizadas pelos cidadãos comuns...mas também não percebo porquê...)
(Percebo percebo... o dinheiro virou Humano)
E quando se trata do Amor?
Não há licença que valha para tão grande e esponjoso sentimento!
Mais, não há "Esquina do Tempo" que o domine, supere...
Entra e sai sem pedir...
Magoando quem não espera,
E desrespeitando quem espera por um aviso de (entrada ou saída)...
E por seres assim Amor... não há vencedores nem vencidos; não há culpados ou vitimas;
não há merecidos ou desmerecidos...
Há sim.. um Amor que não tem Licença para Amar e para deixar de Amar...
Há um Amor que é imprevisível, intemporal e crucial,
Que não se Acomoda, e no seu mais alto saber é Herege!
Dispensa convites,
Pressões,
Retaliações...
Este é o sentimento AMOR!
Mas não se enganem...este é o sentimento no seu mais puro estado...
Sem ser lapidado, transformado e acima de tudo sem ser socializado e humanizado!
Não preciso de dizer mais nada, pois não?
Agora cada um saberá como humanizou o AMOR!
Um Bem-Haja!
Verde na Corda Bamba