Verde na Corda Bamba

sábado, 29 de dezembro de 2007

Porque nos amamos com tanto medo?

Será o amor um efluente que é deitado à Ribeira, para ser escondido de toda a gente?

Mas é impossivel esconder este efluente, há nele o cheiro perdido, o cheiro intenso provido de gestos lameados, gestos a saber a maresia doce!

Porquê esconde-los?

Já nem uma simples Ribeira pode trespassa-lo nas suas águas... são distintos...
(a água e o amor).

Que medo será este, que nos prende na margem e que transforma a nossa beira num sitio álgido...porquê tanto medo se este amor é o alicerçar de uma vida!

Será porque se passarmos pela vida sobre a forma deste amor, na "hora da partida" será mais cruel o descolar, será mais cruel a despedida?

Ou...por termos vivido o pleno, voamos até ao "outro lado do caminho" sem mágoa de deixarmos a Vida? (O amor vai connosco)

(Tudo que nos faz feliz, tem sempre uma vertente dúbia)
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Amor...estás aí? Promestes-me que acaso eu queira esconder-me de ti, tu vais me procurar, e que vais correr de árvore em árvore até me encontrares? Promete... vá lá!

ás vezes também tenho medo...
vá lá...promestes?

Manda cumprimentos à Paíxão, diz a ela que também tenho saudades...

Ah...se encontrares o Platónico diz a ele...que realmente ele não se tem esquecido de mim, manda lhe abraços meus...que grande camarada esse...

Beijinhos e manda a solidão eterna embora!



segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Verdade ou Ficção

A quantidade de vezes que fazemos filmes na nossa cabeça, sobre um simples gesto de alguém...bem...alguém de veludo...é imensa.
Mas a sério...as mulheres, ou pelo menos algumas, devem ter sido criadas por um grande cineasta, só pode!

1ª fase:
(oh meu Deus, ele mandou-me um mail...
ele olhou para mim...
ele tocou-me...
ele chamou-me...
ele falou-me...

Será que eu não sou assim tão indiferente a ele? Talvez, talvez...ele olhe para mim com outros olhos...)

2ª fase:
(oh meu Deus, ele está frio comigo, já não está a falar muito comigo, nem olha para mim...,
ah... pois... ele está apaixonado...pois...porque quando os rapazes estão apaixonados...fingem um desinteresse por nós...)


TRETAS
3ª fase

(Oh meu Deus...como pude ser tão estúpida...ele estava apenas a ser simpático comigo!
Em nenhum momento ele olhou para mim de modo diferente...Teve apenas gestos simpáticos, normal...como faz com todas as pessoas no geral...
E se achei que ele falava menos comigo era porque na verdade ele continuava a falar comigo, mas eu queria que fosse cada vez mais intenso....percebes agora?)


E a rapariga percebe isto...mas só ao fim de um largo tempo!

Digam lá que não fazemos filmes...de treta!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Achamos que vencemos o Mundo com uma simples convicção!

Ameaço mas detenho-me em silenciar os meus gritos...

Mas já não vou a tempo,

Desvalorizei-me...

Desvalorizo-me sem mediar os fins...

Tomaram-me por térrea flutuante...

Que fiz de mim? Estou tão permeável...

Presa nas minhas próprias arestas impuras....

Que fizeram de mim...

Hoje já não sou tão...tão...

Bem....

Hoje sou mais retrosaria!!! Por vezes em vendas, por vezes em falências...


mas um dia quero ser...

Quero ser aquele tecido de chita....


Começo a ficar farta...

Ora turmas só com mulheres um dia alguma coisa tinha de correr mal:
meios pequenos, olhares observados, grupos feitos....um ou outro rapaz...

Grupo todo com namorados....
E o patinho feio...

Pois é... um dia isto ainda ía dar que falar...

Piadas para ali, piadas para acolá....tudo nas melhores e prezadas intenções...

Mas atenção....já não existem rapazes parvos...ou melhor existem, mas não parece ser este o caso... e no entretanto...já ele muito começa a saber...

ESTOU ZANGADA!

Ok....parte da azáfama foi criada por mim, sustentada pelos meus sorrisos, desabafos...mas acho
que o companheirismo está ser mal direccionado.

SINTO-ME ZANGADA!


Por favor, não confudem Bom-Humor com tolerancia 100%...também tenho estômago, fígado, vesícula... e isto também dói!!!

PENSO EM ESTAR ZANGADA!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Ora aí está... (Grande Margarida...)

O quê?
(Peguntam vocês, extremamente entusiasmados)

Ao que eu respondo assim:

Concedi-me...
Parece mentira mas concedi-me...
Mas...
Não vejo o surtir desse efeito no teu olhar...
(Mas porquê ainda me concedo
se digo a mim mesma que não me apetece, não quero,
não vejo, não ouço, não cheiro, não sinto, não existo...)
Mas concedi-me, porque quero saber mais de ti...
Quero saber a razão pela qual os teus olhos são "peixes verdes"...
Quero saber mais e mais...
Mas há em ti a dualidade, talvez a trialidade...talvez pentagnalidade...não sei...
Há em ti a minha dúvida!!!
Concedi-me...porque tenho "bichinhos carpinteiros" que saltitam e que me pedem
Amor...que me pedem jogos de adrenalinas...
Eu bem digo não...não...não....
Mas faço o sim...sim..sim...sim...
E depois concedo-me, exagero...e erro!
Calem-se seus bichinhos comichosos...
Parem!!! Não vêem que concedi-me
E fui eu a única!!!
Ora aí está! (Grande Margarida)
O quê?
(Perguntam vocês, mas agora...menos entusiasmados...)