Verde na Corda Bamba

domingo, 7 de outubro de 2007

Sentir

Talvez até que gostasse que tivesses saudades minhas.
Que pensasses em mim e nos poucos momentos que tivemos para descobrir um pouco mais de ti, um pouco mais de mim.
É tão bom o começo de cada nova história, dos olhares indiscretos. Dos olhares que pedem Amor! Pedem Vida! Pedem Tudo!
Foi pouco tempo (achava eu) para sentir o que senti...
A tua postura não era deveras a que eu mais desejaria, até pelo contrário, perturbava-me. Mas um perturbar que me fazia querer saber mais de ti, beber mais da tua frieza e escavar, escavar até encontrar o teu "Eu" mais frágil, mais permeável e sedento de sentimentos por mim.
Tenho uma ligeira saudade tua. Ligeirinha...pequenininha...e tem dias...
(És ainda um puto a sentir-se um velho reformado. A sentir-se senhor sábio. E és? Deves...)

Talvez até que gostasse que tivesses saudades minhas. Que lutasses ferozmente por mim!
Ou talvez não. Para quê? Para me tratares da maneira como me trataste? Para seres frio, distante? Para te esqueceres de mim? Para eu te dar o "teu tempo", o "teu espaço", como se na fronteira disso tudo eu não existisse...
Para resolveres tudo o que estava pendente...no fundo também terias dúvidas em saber se eu realmente valeria a pena.

Hà muito que deixei de querer sentir o fenómeno: "stand-by". E deixei de querer senti-lo pelas minhas próprias mãos. Peço Desculpa, mas stand-by não é para o meu espiríto livre. Livre, mas um livre que necessita de sentir calor, que necessita de sentir que o querem...
E é isso...

No fundo é um problema de "Sentires"!