Verde na Corda Bamba

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

No palco de um sonho...

Parte de mim...podia morrer já hoje! Cumpri de tantas aquela missão...
Fiz do auditório universitário o meu verdadeiro palco...
Vi os olhares atentos, os olhares admirados, os olhos das almas...vi-os...

Recitei te ...Eugénio de Andrade, como nunca...como sempre quiz...
O texto Oh Mãe, Mãe, um texto que o poeta dedicou à sua Mãe nos livros dos Amantes Sem Dinheiro de 1950, foi ouvido e aplaudido...

Estas palmas são para ti...apenas tornei-me o teu veículo...fui a tua intensidade, o teu corpo...
Dei de Mim, de mão cheia...

Mas senti que não foi em vão...
Não me consigo esquecer dos olhos das pessoas...vi-os mais que dois olhos...vi a minha emoção a ser transposta para eles...

Hoje dia 26 de Novembro de 2007, senti que o palco era todo meu!

Boa Noite, "Vou com as Aves!"

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Não pelo nome...

Não me chamem pelo o nome...chamem-me pela a minha alma.
Os nomes são todos iguais, pelo menos ensinaram nos que são Substantivos Próprios... e as almas? E o teu recheio? A que sabe?

Não...não quero que me chamem pelo nome, quero que me sintam...
Não me quero ausentar...não quero deixar de existir em ti e mesmo em mim...

Mas não me deixem partir sem respostas...não me deixem fugir... Chamem a minha alma, descasquem os meus anseios e deixem-me fluir.

Se só me chamarem pelo Nome...não serei mais do que isso. Que presunção a minha... e se eu for só isso? Umas letras pintadas com algumas cores...mas mais nada.

Perguntei-vos pelo vosso recheio...
-O meu...o meu sabe a pouco!

domingo, 11 de novembro de 2007

Já sem grande significado...

Perdeste a intensidade de significado que tinhas para mim...
Foi intenso confesso. Mas devastador.

Quantas são as rezas que fazemos a dizer que nunca mais seremos os mesmos, que nunca mais vamos sentir isso por mais ninguém e que acabam ali os nossos pequenos dias...Quantas?

Quantas são as vezes que dizemos jamais sarar a ferida para sempre aberta? Quantas são as vezes que choramos e pensamos que as lágrimas não terão fim?

Quantas são as vezes que juramos não mais gostar...não mais entregarmos ao desconhecido? Quantas, diz-me...

São muitas e foram muitas... E para quê? Hoje a INTENSIDADE com que penso, com que sinto, com que falo não é a mesma de outrora.

E ainda bem...só assim podemos começar de novo, só assim podemos gostar de novo de forma Intensa!

sábado, 10 de novembro de 2007

Tabela

Hoje passei o dia em tabelas!

Era só para dizer isto, a modos que por hoje não me apetece dizer mais nada!

Um Cúmulo...

Estava eu no autocarro com a Sophie...
De pé...tinhamos a vista para o mundo das forminguinhas...cada uma delas com as suas histórias...com os seus finais de dia. Anoitecia. O dia tinha sido de revoltas!

Falamos uma coisa ali, outra acolá e fazia se a viagem...
Mas desta viagem ficou "a frase": -O Cúmulo do Luxo é a Solidão Escolhida!

Naquele dia não só fiz uma viagem de rodas, de corpo lento, de olhos negros...como fiz a "Viagem Pensativa".

Talvez não fosse a "A" mas "Mais Uma"...

sábado, 3 de novembro de 2007

Mentiria

Mentiria se dissesse que não anseio por um beijo não duvidoso. Por um beijo que me prenda sem receios, sem rodeios, sem sensações de finais previstos e revistos.
Mentiria, claro...
Mas porque hoje não me apetece mentir...reabro a minha boca para dizer que tenho saudades de beijar quem amo! Mesmo sendo estas saudades as saudades não vividas...porque sei lá se amei até agora!

Quero um beijo completo. Sem vazios. Que arde, que arrepia!
Um beijo que me embale e abale as minhas descrenças.
Tenho medo de me esquecer do que é dar e receber. Tenho medo do que a frieza pode clandestinamente me causar...

E se já for tarde? E se me cansar e desistir de esperar, de procurar?

Hoje, podia mentir, podia...mas não me apetece....
E porque não me apetece repito: " - Quero um beijo não Duvidoso!"




Estás à espera do quê?