Parte de mim...podia morrer já hoje! Cumpri de tantas aquela missão...
Fiz do auditório universitário o meu verdadeiro palco...
Vi os olhares atentos, os olhares admirados, os olhos das almas...vi-os...
Recitei te ...Eugénio de Andrade, como nunca...como sempre quiz...
O texto Oh Mãe, Mãe, um texto que o poeta dedicou à sua Mãe nos livros dos Amantes Sem Dinheiro de 1950, foi ouvido e aplaudido...
Estas palmas são para ti...apenas tornei-me o teu veículo...fui a tua intensidade, o teu corpo...
Dei de Mim, de mão cheia...
Mas senti que não foi em vão...
Não me consigo esquecer dos olhos das pessoas...vi-os mais que dois olhos...vi a minha emoção a ser transposta para eles...
Hoje dia 26 de Novembro de 2007, senti que o palco era todo meu!
Boa Noite, "Vou com as Aves!"
Verde na Corda Bamba